terça-feira, 19 de abril de 2011

o primeiro voo














Assistimos, na última quarta-feira, 13, ao voo inaugural do aeroporto de Beja. Sejamos claros: aquele voo é extraordinário e está fora daquilo que seria lógico na abertura de um aeroporto. Mas tem um importante significado! Em primeiro lugar, revela uma ousadia do presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo que merece ser elogiada. Com esta iniciativa, a Câmara de Ferreira conseguiu demonstrar que não estamos perante um sonho: o aeroporto está ali, pronto para que a região consiga tirar partido do seu potencial!
Admitamos, contudo, que isso carece do empenho e da força políticas para seguir em frente. Sendo assim, importa deixar aqui um voto de confiança para a ANA. Estamos absolutamente certos que esta empresa pública não está no processo apenas para cumprir uma determinação governamental. Pelo que se tem sabido, a ANA está a lidar com este processo de modo competente, sério e responsável. E precisa de tempo!
Não tenhamos ilusões: a abertura de um aeroporto, sobretudo se falamos do aeroporto de Beja, que é muito específico e está situado no interior do país, carece de uma trabalho muito apurado, inteligente e nem sempre fácil. Poderão alguns julgar que a abertura de uma infra-estrutura destas é quase como estalar os dedos. Não é! Sobretudo se o projecto é em Beja, no interior do país, numa pista militar e num tempo de “vacas magras”.
Perante tudo isto, inaugurar o aeroporto ainda continua a ser um caminho exigente e árduo. Um desafio que carece da melhor inteligência e pertinácia, mas também de um apoio político sério. Estamos certos que esse caminho já não tem retorno e que, como ficou bem provado na quarta-feira, dia 13, um futuro mais próspero para a nossa terra passa seguramente pelo aeroporto de Beja. Assim tivéssemos outras certezas!

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