domingo, 31 de outubro de 2010

50 anos ontem

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

já anda por aí


Valia a pena darem uma olhadela a esta edição! Destacamos aqui a entrevista com Sérgio Barroso, um dos mais competentes médicos de Oncologia do país. É alentejano, de Montemor-o-Novo, trabalha nos hospitais de Beja e do Espírito Santo (Évora) e coordena toda a acção clínica na área do cancro no Alentejo, seja na prevenção ou no tratamento.

e depois de Ameixa?


Luís Pita Ameixa tem sido, em certa medida, um presidente importante para o PS do Baixo Alentejo. Estudioso, preparado, com um percurso público incólume, chegou a líder com naturalidade. O lugar estava-lhe reservado e ele, no momento que o partido tinha mais urgência, soube assumir a responsabilidade. Nos primeiros anos de liderança nem sempre conseguiu o apaziguamento interno que era preciso. Mas fez o seu caminho e soube estabelecer uma unidade que, por exemplo, deu ao PS resultados ímpares nas autárquicas de 2009.
Na hora de iniciar o derradeiro mandato, Ameixa assume uma transição que coincide com duas realidades e isso tira-lhe campo para compor o futuro! No país, o clima aponta para um certo “fim da festa”. E no distrito já se constrói um jogo de tácticas, com algumas figuras a espreitarem a possibilidade de chegarem à liderança. É legítimo e democrático!
Mas é bom que, quem queira entrar nessa corrida, perceba bem o gigantesco desafio que tem pela frente. Hoje, por razões que seria exaustivo explicar, o PS está necessitado de uma lufada de ar fresco. Precisa de revigorar a organização, acentuar e ser bastante mais eficaz na coordenação política, mobilizar mais e melhores quadros e assumir sem preconceitos a sua raiz ideológica.
Será um caminho exigente e muito delicado. Mas para um partido com a responsabilidade do PS, que tem hoje a maior influência na região, não há outra saída. E para os seus militantes, muitos deles ansiosos por dar esse passo em frente, a responsabilidade é acrescida: serão eles a determinarem o futuro e a decidirem que partido faz falta. A partir de agora, têm dois anos para prepararem o ciclo que segue.


[Correio Alentejo 29 de Outubro]

uma imensa descoberta



A descoberta anunciada na mina de Neves-Corvo é um momento de extraordinária importância económica e social para o concelho de Castro Verde, para o Campo Branco e para o Baixo Alentejo. Só quem conheceu Castro antes da mina percebe do que estou a falar! Só quem sabe a influência que tem a Somincor, seja com os seus 900 postos de trabalho directos e algumas centenas de indirectos, mais a choruda derrama que paga à Câmara Municipal, alcança com nitidez a dimensão desta enorme descoberta. Sim, há muitas razões para nos congratularmos! Mas também é muito curioso assistirmos a alguma indiferença de certos sectores. Os que reclamam empresas, investimento e emprego. Os que querem sempre qualquer coisa de novo e que seja boa para a economia. Esses… perante tamanha descoberta, encolhem os ombros como se fosse mais uma loja chinesa que acabou de abrir no Jardim do Bacalhau.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

um caminho quase secreto


Gosto muito da escrita de José Luís Peixoto. Podia ser pelo sangue alentejano que lhe corre nas veias e se assume como o timbre definitivo que lhe acaricia a narração. Podia ser pela força criativa das palavras, dos silêncios repetidos, das expressões escancaradas num horizonte sempre largo. Podia ser por muitos segredos que ficam entre nós e cada página dos seus livros, mas é sobretudo por um imaginário quase mágico, que nos consegue meter as histórias dentro do coração e da alma.
Em Livro, seu último romance, José Luís Peixoto convida-nos para a arquitectura de um passado tão próximo e tão intenso. Um lugar que distinguimos e repartimos e tivemos de viver. Um sítio que nos desafia a inscrever para além da memória esses outros retratos, tão semelhantes e tão deliciosos. Tão vizinhos.
Sei bem que nem todas as interpretações seguem este caminho. Que porventura há quem expurgue dali um fila de fantasmas. Mas esse, certamente, também é o segredo de um livro que sabe o caminho para dentro de nós.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

leonel cameirinha


As palavras sucedem-se e em cada uma delas há uma honestidade transparente que revela o homem e a sua memória. Não é de divindade que estamos a falar! É de um carácter inteiro, que no deve e haver das virtudes e defeitos, abriu sem medo caminhos de coragem. Para construir uma história que não está ao alcance de todos!
Fê-lo como se seguisse um destino esculpido na dura madeira dos primeiros tempos. Com uma rara visão que sempre percebeu cada momento. Cada sentido e cada possibilidade. Conjugando sempre os verbos do esforço e do desafio.
Este homem, que tem no sorriso um gesto franco e nos olhos a modéstia de quem sabe partilhar, ergueu tempos em cima de tempos: percebendo os indícios; construindo novas razões; partilhando os desafios; confiando noutros saberes; imaginando outros amanhãs!
Nos seus pequenos e grandes gestos, vigoram sinais de honra e frontalidade. Seguindo sempre pelos caminhos mais justos, com o têmpera que faz parte do carácter das pessoa inteiras.
Por isto e por tudo o que não se releva, soube Torga eternizar o que mais se poderia dizer!

 Hinos aos deuses, não!
Os homens é que merecem…
Que se lhes cante a virtude”.
E este homem que hoje celebramos, raro e tão simples, percorre connosco 84 anos de uma vida intensa e livre. Como vértice imenso de uma família que sempre envolveu em ternura. Viajante sem medo de empreender e de abrir novos caminhos. Coração pronto para a amizade e para a doçura suave das palavras.

[Gala da Rádio Castrense - 18 de Junho de 2010]

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

como fugir a este egoísmo?



Este país não é para mim! A expressão podia ser o nome de um filme, o título de um livro ou uma anedota contada a dois amigos que eu cá sei. Desenganem-se. O país continua a ser para mim e para quem ainda acredita nalguma coisa, mesmo que ao fundo do túnel escuro não se vislumbre um breve sinal de luminosidade. (mas tenho de fazer um parêntesis. eu acredito que é só um parêntesis). Sou um optimista compulsivo e às vezes absurdo, mas chego a desconfiar que esta coisa de chegar aos 40 deve ter um efeito perverso. Ou talvez seja o tempo que vivemos e a amargura de sentir desabar as coisas em que acreditamos. Não, não é desalento, nem sequer uma atracção pelo abismo ou pelo fundo escuro do tal túnel. É desilusão! A gente acredita, espera, insiste em crer e… de um modo quase irracional e patético a coisa aponta para um lado sempre mau e tão permanente. Como acreditar que o país ainda é para mim? Como fugir a este egoísmo que começa a ficar impregnado na alma de cada um? E de todos.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

um adeus para sempre


Os Madredeus, que tiveram uma segunda vida a partir de 2008 com Pedro Ayres Magalhães e um novo grupo de músicos, anunciaram o fim com a edição do álbum 'Castelos na areia', marcado para segunda-feira. Em comunicado divulgado hoje, a banda explica que "Castelos na areia" é o terceiro e último álbum de originais e que completa uma trilogia iniciada em 2008 com "Metafonia" e "Nova Aurora". Pedro Ayres Magalhães e Carlos Maria Trindade reformaram os Madredeus em finais de 2007, depois da saída de Teresa Salgueiro, José Peixoto e Fernando Júdice de um dos projectos de maior sucesso dos anos 1990 da música portuguesa.”

Por muitos esforços que Pedro Aires Magalhães fizesse, com outras vozes e outros sons, os Madredeus morreram no dia em que Maria Teresa Salgueiro partiu. Aires Magalhães era o corpo, mas Teresa Salgueiro era a alma. Que pode fazer um corpo se a alma se esvai?

domingo, 17 de outubro de 2010

Beja: um ano


Passou um ano e pouco ou nada se nota!  Justificarão alguns que um ano é pouco tempo e que a Câmara de Beja estava enredada em problemas graves: dívidas acumuladas de vários milhões de euros, escassez de projectos, ausência completa de estratégia territorial e económica, promiscuidades políticas gritantes. Não é pouca coisa, convenhamos. Mas num ano inteiro pedia-se um pouco mais à maioria socialista liderada por Jorge Pulido Valente.
Não é difícil concordar que o quadro económico herdado da gestão comunista limitou o desempenho e acabou por consumir muitas energias ao novo executivo. Isso parece mais do que provado e pode-se aceitar que o caminho ficou mais estreito.
Contudo, continuamos todos com a sensação que foram adiadas algumas medidas simples, com investimento moderado. Por exemplo, Pulido Valente disse na véspera das eleições que Beja “sempre teve um grande problema que é não ter definido uma vocação”. Não sentimos que hoje essa vocação esteja, pelo menos, esboçada e assumida. Disse ainda que era necessário “uma política concreta, com incentivos aos casais mais jovens” para residirem nas aldeias. Foi peremptório a afirmar que era necessário rever a circulação de trânsito na cidade “e o estacionamento”. Falou em 107 espaços comerciais devolutos e 230 edifícios desocupados no centro histórico, indiciando que era preciso agir para resolver esse problema.
Hoje temos a sensação que ficou por percorrer muito caminho. Como é óbvio, o mandato acaba em 2013 e o presidente da Câmara diz ter um projecto para oito anos. Mas a cidade está ansiosa e carente de sinais claros de mudança. E quando falamos da cidade, não estamos a referir-nos aos que gravitaram na órbita da candidatura à espera dos proveitos que a seguir viriam. Estamos a falar dos outros: os cidadãos de Beja que há muito aspiram a ter uma capital melhor!

[Correio Alentejo 15 Outubro]

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

o labirinto


Antigamente a feira era um labirinto pior. Eu gosto de labirintos. Por isso, fui um peregrino a apregoar que arrumar o largo ia dar cabo da feira. Não deu! Mas ainda continuo a gostar mais daquelas bordas ao cimo do serro, onde as barracas vão ficando desgovernadas, com ruas de atoalhados que quase desabam numa camioneta de presuntos. Prefiro aquela linha com vista para os campos do lado de Ourique, já depois do moinho, onde vendem galinhas, pilhas não alcalinas, braçadeiras de todos os tamanhos e esculturas em pau de azinho. Parece uma babilónia! Essa feira põe-me dentro da memória daquela feira de outrora, que era o tal labirinto desgovernado e alegre: um jogo de palavras cruzadas, com palmo e meio de lama a enterrar-nos os sapatos e barracas a tombar com o peso da água da chuva. Mas o povo voltava todos os anos. Parece que não sou só eu que gosto de labirintos!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

os ciganos


A feira é a foz que torna Castro um imenso mar de ciganos. Como nas outras etnias, há ciganos fraternos e sérios, que respeitam quem os sabe respeitar. Mas também há aqueles ruins, que governam os espaços com o poder das quezílias e do recato que os outros assumem. Será respeito ou medo? Como no melhor manjar à nossa mesa, os ciganos são o sal que tempera as ruas de Castro nos dias da feira: se a porção for certa, a coisa corre bem; se for descomedida, pode tombar para o conflito. Num e noutro caso, os ciganos são alicerce indispensável da feira. Livres e aperaltados, começam cedo a marcar o seu território. Agora são poucos os que chegam numa carroça puxada a mula. Já têm Ford Transits que se aconchegam nas redondezas, com tendas e arraiais que têm vista para um negócio qualquer.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

as pessoas



Há pessoas que não gostam da feira. Dizem mal dos ciganos, da balbúrdia, do esterco à porta de casa, das ruas desarrumadas. Nem lhe falem de encantos e de mistérios. De histórias antigas mal contadas. Eu não sou assim: gosto muito da Feira de Castro! Acho que aquela pintura social é extraordinária. As pessoas orgulhosamente rurais a passearem-se com um traje domingueiro. Os homens do campo a marcarem encontros com o trigo que vão semear. Os moços apressados para não perderem a vez. Ciganos livres, demasiado livres! Diferença. Exotismo. Alentejanices. Mais de metade da feira é a sua elegância social, transmitida por milhares de pessoas que chegam do Algarve e do Barreiro. De Odemira. De Setúbal. De Beja. Livres e sem guardarem o mundo todo dentro de umbigos para onde só eles conseguem olhar.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

o carrossel


Tenho sempre a sensação que o carrossel está decadente. Sobretudo aquele carrossel que faz umas ondas e quer imitar uma viagem na serra do Algarve. Mas depois, vou à feira, e mal chego a Castro escuto aquele silvo distante, misturado com um cheiro de algazarra. Um moço novo, bem vestido, muito zeloso do seu mérito, não esconde o orgulho nas palavras que incitam para “mais uma corrida, mais uma viagem”. Nunca gostei muito de andar neste carrossel de ondas, com cadeiras bonitas como se fosse um jardim, cavalinhos orgulhosos, bicicletas com pedais desgovernados e aqueles alguidares que giram sem tino. Mas gosto de ouvir o apito distante. O grito do moço bem vestido. Gosto de ver as mulheres que esperam pelos filhos. Os namorados que se sentam nas cadeiras bonitas. E ouvir outra vez o moço com aquela lengalenga de sempre: “Mais uma corrida, mais uma viagem”!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

a saudade


Até aos 9 anos sofri muito com a feira! Durante a semana da véspera, sonhava com aqueles arcos antigos, redondos e rendilhados, cheios de luzes coloridas. Via-me no carrossel, a comprar umas botas, a lamber o açúcar das farturas. Depois… era a desgraça! Assomava-me à porta da rua e via as pessoas passarem. As camionetas da carreira passarem. E eu a sobrar, a ficar para trás, a ver a minha mãe sossegada sem qualquer tenção de ir. Aos 10 anos ganhei asas para a feira de Castro! Pelo menos na segunda-feira, dia de escola, quando ainda havia carrinhos de choque e o dinheiro do almoço era trocado por duas ou três corridas. Não sobrava nada para a fartura. Nem para o almoço. Mas o meu peito ficava cheio de futuro, de paixão, de felicidade. Foi nesse tempo que descobri "a melhor feira do mundo".

voltaremos ao assunto

Está quase lido. Depois falamos!
É apresentado na Biblioteca de Beja no dia 24 de Outubro às 21h30.


http://www.youtube.com/watch?v=7q5_hI5-RBA

domingo, 10 de outubro de 2010

refúgio

http://www.youtube.com/watch?v=HnFiXeD3MjA

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

a obra de Champalimaud



De António Champalimaud temos a imagem de um homem austero, colado ao Estado Novo e identificado como um capitalista sem piedade, que sempre explorou o povo e os trabalhadores. Essa imagem implacável, alimentada desde sempre, tornou-se um ícone do salazarismo e o exemplo de alguém que não merecia qualquer respeito.
Acreditamos que a dimensão desta imagem ainda subsista, em larga medida, na opinião pública nacional. E, convenhamos, Champalimaud não foi nenhum santo. Antes pelo contrário, tirou partido de muitas vantagens proporcionadas pelo regime salazarista!
Mas sucede que, neste tempo de fraco filantropismo, em que cada um procura "safar-se" o melhor que pode, não podemos ignorar o que Champalimaud legou a Portugal. Falamos, obviamente, do novo Centro de Investigação para o Desconhecido, que a fundação com o seu nome inaugurou no passado dia 5 de Outubro, junto à margem norte do Tejo.
Trata-se de um conceito brilhante, que apostará fortemente na investigação, em constante convivência com um hospital de dia, onde será tratada a mais terrível doença do nosso tempo. É uma obra magnífica: pelo conceito, pelo projecto e pela sua natureza!
Façamos, por isso, inteira justiça à memória de António Champalimaud que, na hora de partir, teve a "pequena" lembrança de reservar 500 milhões de euros para criar este centro e pô-lo ao serviço de Portugal e dos portugueses.
Para alguns será pouco e para outros um gesto de hipocrisia. Para nós, com franqueza, é um legado notável.
Outros houvesse neste país que, em circunstâncias semelhantes, tivessem um gesto desta dimensão. Desses, que não são poucos, é que nunca teremos qualquer boa memória! Pelo contrário.

[Correio Alentejo 8 Outubro]

sobrevivência e boa vida


Escuto o ministro das Finanças em directo na rádio e fico embevecido: "Não é possível atingirmos o nosso objectivo sem melhoria na receita. Sem ela não vamos alcançar o nosso objectivo".
As palavras de Teixeira dos Santos não podem ser mais concretas e reveladoras. As contas do país continuam pelas ruas da amargura e, como é hábito, desde sempre e para sempre, a dor vai voltar a bater à porta dos mais frágeis.
Contudo, este ministro que endireitou o défice herdado de Santana Lopes, parece não ter agora a coragem de outros tempos. Será a política a trair o técnico experimentado e credível?
Sem dúvida que sim! Teixeira dos Santos sabe muito bem que jamais superará a debilidade eterna das nossas contas públicas se continuar a aumentar apenas as receitas. Mesmo um cidadão que não percebe nada de economia, como eu, entende com rapidez que o Estado só conseguirá resolver este enorme problema se cortar na despesa.
Para a esquerda, mais cuidadosa e sensível, uma medida deste calibre será sempre o princípio da calamidade. Contudo, de uma vez por todas, é preciso compreendermos, e aceitarmos, que a desgraça já está dentro de nós!
Portanto, o que se pede ao ministro das Finanças, enquanto vértice de um Governo que supostamente quer pôr as contas nos eixos, é um quadro de medidas com cortes duros e concretos nos gastos do Estado. E isso tem de ser feito, em primeiro lugar, na anafada estrutura da sua administração, porque é aí que está o peso pesado do nosso problema.
Portugal gasta mais do que ganha e, sobretudo, fá-lo numa administração replicada em muitos sectores, dispensável noutros e, pior do que isso, perigosamente arregimentada em corporações egoístas.
Neste contexto de dificuldades, o que podem esperar os cidadãos dos políticos responsáveis e sérios? Que se credibilizem falando a verdade, mesmo que seja muito cruel. E que rejeitem com coragem as tácticas para subsistir ou conquistar o poder.
Será isto possível? Claro não! Os partidos – aqueles que se auto-proclamam de Estado e de poder e muito responsáveis – estão enredados numa imensa fileira de interesses que lhes garante a sobrevivência e a boa vida. Por isso, não querem saber de assumir tão pesada responsabilidade. Preferem conduzir-nos alegremente para um beco muito escuro e sem saída.

[revista 30 DIAS setembro 2010]

o princípio e a razão



Inauguro este espaço para disponibilizar textos publicados na imprensa e outros que poderei considerar oportunos. Serão impressões que me vinculam totalmente e que abrem a porta à troca de opiniões e ao debate livre. Um blogue é sempre um sítio pessoal, com a moderação e os limites que o seu autor quiser. Este também será assim! Livre... mas respeitador de princípios, de sensatez e de boa educação. Será sobretudo uma prova constante e escrita do que penso e defendo.