segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

sem surpresa


Sem surpresa! Cavaco Silva ganhou, perdeu perto de 500 mil votos e teve a reeleição menos votada da história da democracia, fez um discurso de vitória decepcionante (para não dizer outra coisa!) e vai ficar mais cinco anos na Presidência. Sem surpresa! Manuel Alegre fixou-se nos 20%, pagando a factura dos desalinhamentos continuados com o PS, provando que os votos não são propriedade de ninguém, sofrendo na pele aquilo que há cinco anos provocou a outros. Sem surpresa! Fernando Nobre teve um resultado muito digno, atestando que a cidadania está a fazer caminho, dando provas que a sociedade civil está um bocado farta (mas ainda pouco!) das imensas máquinas partidárias. Sem surpresa! O prémio para a graça e a ironia desconcertante de José Manuel Coelho, que mostrou um estilo desalinhado, pobre mas frontal, que divertiu as pessoas e lhes abriu a porta para ridicularizarem a política e os políticos. Sem surpresa! O desfecho menos que residual de Defensor Moura, que tinha feito muito melhor se estivesse sossegado.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ganhou sem surpresa! Mas hoje é afinal um dia como o de ontem e assim será porque Cavaco é uma mentira não sabe falar os seus discursos são uma vergonha é um arrogante um odiento . O seu discurso de vitória foi uma vergonha. Os seus amigos aqueles que andam enganados com este senhor desde que foi primeiro ministro que jebangou dinheiro ( a comunidade mandou milhões de euros por dia) que para nada serviram e que agora limpa as mãos como se nada fosse consigo e já leva 17 (dezassete) anos de alto governante. A mentira continua! Só temos o que merecemos mas este artista a mim não me enganou...

Unknown disse...

Acho que o elevado nível de abstenção é revelador da "desilusão" dos portugueses e que a reeleição de Cavaco Silva demonstra "um menor apoio à sua ação" e o "descontentamento" do país.
o eleitor está totalmente descontente com os políticos, não se sente beneficiado pelas ações políticas e vê os resultados dos politicos com muita desconfiança. Enfim, o descrédito da classe política é total.

Vasco Martins

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