terça-feira, 25 de janeiro de 2011

um novo tempo



Hoje, terça-feira, 25 de Janeiro, a Rádio Castrense completa 24 anos de vida! A par do Museu da Lucerna e dos grupos corais “As Camponesas”, “Os Carapinhas” e “As Ceifeiras” de Entradas, a rádio integra a Cortiçol.

Sucede que, nesta data simbólica, vai decorrer a tomada de posse dos órgãos sociais da Cortiçol – Cooperativa de Informação e Cultura de Castro Verde. Com um conjunto de pessoas que considero e estimo muito, assumirei a presidência da direcção, acompanhado pelo Carlos Vitoriano (Tesoureiro) e pelo Napoleão Mira (Secretário). O José Tomé lidera a Assembleia-Geral e o António Sebastião é o presidente do Conselho Fiscal.

Quisemos avançar para um projecto de ruptura com o passado recente. Para isso, apresentámos a candidatura “Um Novo Tempo”, com um programa concreto mas muito ciente das dificuldades.
Um dos propósitos que temos é abrir as portas da cooperativa! A Cortiçol será, a partir de hoje, uma casa mais próxima dos seus cooperantes, colaboradores e cidadãos do concelho de Castro Verde que queiram interessar-se e partilhar a sua actividade.
Por isso, divulgo aqui a motivação geral que preside a este  projecto, que foi sufragado pelos cooperantes da Cortiçol numa das maiores assembleias-gerais dos últimos 15 anos:

UM NOVO TEMPO

Nos últimos anos, por razões diversas que não devem ser omitidas nesta fase, a Cortiçol remeteu-se a uma gestão casuística, sem visão integrada nem objectivos estratégicos.
Fizeram-se coisas boas! Mas fez-se pouco.
Neste enquadramento, a candidatura que agora apresentamos aos corpos sociais da Cortiçol é orientada por dois princípios elementares: reorganizar a cooperativa, assumir o seu grande potencial.

REORGANIZAR A COOPERATIVA
é a tarefa mais urgente porque, nos seus diferentes departamentos, emergiram fragilidades que tiveram preocupantes consequências no seu bom desempenho.

Precisamos de corrigir o que não está bem e criar uma estrutura mais profissional, que não abdique do rigor, para atingir objectivos muito concretos. Essa estrutura deve saber traduzir no terreno, com melhor competência e determinação, as deliberações tomadas pelo elenco directivo.
À equipa da Direcção caberá sobretudo definir as estratégias, programar as acções e o seu financiamento. E determinar a sua boa execução a partir de um novo organigrama criado no âmbito do actual quadro de pessoal.
Não é uma tarefa fácil! Porventura, parte significativa do primeiro ano do mandato será consumida com estas tarefas que, além de sanarem problemas latentes, serão o ponto de partida para um período novo.

ASSUMIR O GRANDE POTENCIAL
da Cortiçol porque, nestes quase 25 anos de serviço público, foi possível consolidar uma “marca” que pode e deve ser ajustada a novas realidades.

Basicamente acreditamos que é possível acentuar o conjunto de actividades que estão na origem e na alma da cooperativa, mas devemos fazê-lo com um novo modelo de gestão e uma dinâmica que não tenha pudor em assumir princípios empresariais.
Esse é o ponto de partida para solucionar problemas de financiamento: ter receitas próprias diminuirá os riscos de dependências e criará boas condições para potenciar melhor os nossos projectos.
Respeitaremos com rigor os princípios que estiveram na matriz fundadora da Cortiçol. E, ao mesmo tempo, saberemos tirar partido de ideias e projectos de anteriores equipas directivas, criando sinergias internas que engrandeçam a acção e acentuem a pluralidade da Cortiçol.

3 comentários:

Manuel António Domingos disse...

Como cidadão atento ao que se vai pasando no nosso concelho, registo com agrado aos vossos propósitos. Boa sorte, e desejos de sucesso a todos os órgãos sociais!
Esta manhã não gostei que a vossa tomada de posse, coincidindo com o 25º aniversário, não tivesse merecido um pequeno apontamento nas notícias da Rádio Castrense ás 8:30 !!!!

António José Brito disse...

A tomada de posse foi um acto formal mas, há duas semanas, a Rádio já tinha dado a notícia e falado com quem cessou e quem iniciou funções. Isto não quer dizer que, como aliás é público, não assumamos a necessidade de reflectir e "reinventar" a Rádio, seja no plano da informação ou na programação. Vamos dar tempo ao tempo!

Manuel António Domingos disse...

Peço desculpa por não saber que tinham iniciado funções antes tomada de posse formal! Eu ouvi a notícia sobre os novos corpos sociais. Mas coincidindo a tomada de posse formal com o aniversário das bodas de prata...

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